Patologias / Tratamentos

As varizes são veias superficiais dilatadas e tortuosas, decorrente de alteração funcional da circulação venosa. O ecodoppler é essencial para definição do tratamento pois avalia a função das veias safenas e veias profundas, determina se há refluxo e a origem das veias varicosas. Há diversas técnicas de tratamento para as varizes e a indicação é baseada na queixa clínica e estética, no exame físico das pernas e no ecodoppler venoso. As principais modalidades de tratamento são:

Escleroterapia:
É a famosa “secagem de varizes”. Consiste na injeção de substância que visam esclerosar (“secar”) as varizes finas. 

CLaCs (Cryo-Laser and Cryo-Sclerotherapy):
Método que combina o uso do laser transdérmico com a escleroterapia para potencializar a ação de cada um dos métodos individualmente. Para diminuir a sensação de dor durante as aplicações, utiliza-se o resfriador (equipamento que sopra ar gelado) para o ar frio diminuir a sensação de dor.

Espuma:
Injeção de espuma dentro do vaso doente com o objetivo de ocluir ele.

Endolaser de safenas:
Procedimento minimamente invasivo que utiliza um feixe de luz, por meio de uma pequena punção, para ocluir a safena doente. Todo procedimento é feito guiado por ecografia.

Cirurgia convencional:
Pode ser feito flebectomias, safenectomia, ligadura de perfurantes… 
Safenectomia


Flebectomia

Meia elástica:
A meia elástica é fundamental no tratamento e prevenção das varizes e o seu uso é indispensável após procedimentos venosos. Abaixo deixo vídeo demonstrativo de como vestir e seguem dicas de cuidados para maior durabilidade da meia.

 

Cuidados com a meia elástica: Lavar à mão com sabão neutro; lavar na máquina; secar à sombra; não passar a ferro; não torcer; não usar cremes ou loções imediatamente antes de vestir a meia. Recomendo fortemente que se use luvas e retire pulseiras e anéis ao vestir a meia para evitar rasga-la.

A trombose venosa consiste na obstrução de uma veia por um trombo e requer diagnóstico e tratamento precoce. Geralmente a trombose venosa é tratada de forma medicamentosa, com anticoagulantes, não sendo comum a necessidade de cirurgia de urgência.

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Ocorre devido a aterosclerose, ou seja, deposição de placas de ateroma (“gordura”) na circulação arterial, podendo provocar estenoses ou oclusões nas artérias (“entupimento”). Os sintomas clássicos são dor nas panturrilhas ao caminhar determinada distância, feridas que não cicatrizam ou isquemia aguda do membro. Há várias modalidades de tratamento, a depender da clínica do paciente.

– Aterosclerose

 

– Tratamento medicamentoso

– Angioplastia / implante de stents (“molinha”):

Obs: O vídeo explicativo é sobre angioplastia coronariana (coração). O procedimento de angioplastia periférica é muito semelhante.

 

– Cirurgia de revascularização do membro / bypass (“ponte”)

Consiste na dilatação da aorta, a principal artéria do corpo. O tratamento é indicado baseado no diâmetro do aneurisma, complicações, risco do paciente e aspectos anatômicos do aneurisma.


– Correção endovascular





– Correção cirúrgica aberta / cirurgia convencional

A dissecção consiste em um “rasgo” nas camadas da parede da aorta, gerando uma luz verdadeira e uma luz falsa dentro do vaso. É uma situação muito grave que pode comprometer o fluxo sanguíneo na própria aorta ou em seus ramos, ou ainda pode levar à ruptura do vaso ou formação de aneurismas. O tratamento (clínico e/ou cirúrgico) é definido conforme a apresentação clínica e deve ser feito o mais precoce possível, pois está associado a uma redução significativamente na morbimortalidade.

É a deposição de placas de ateroma (“Placa de gordura”) nas carótidas, que são artérias envolvidas na circulação cerebral. O diagnóstico inicial é feito por ecodoppler e conforme as características desse exame, pode ser necessário complementação com outros exames que serão indicativos de tratamento específico. A indicação de tratamento é individualizada conforme a clínica do paciente e exames complementares:


– Tratamento medicamentoso


– Angioplastia com stent (“molinha”)





– Cirurgia convencional / endarterectomia carotídea

Consiste na realização de uma via para o paciente conseguir dialisar. Pode ser através de:


– Fístula arteriovenosa (cirurgia em que liga uma artéria a uma veia para permitir que a veia dilate e seja puncionável)


– Cateter venosos central (dispositivo instalado em veia de grande calibre para conectar na máquina de diálise).

Endovascular do Aneurisma de Aorta

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